Oi pessoal...
Estava com um probleminha na internet aqui de casa nesses últimos dois dias, mas acho que agora já se normalizou.
Enfim, aproveitei esse fim de semana para dar uma chegadinha na Sairaiva daqui de Goiânia e verificar algumas coisinhas que nos interessam, ou seja, livros.
Andando por entre prateleiras por lá encontrei o livro "O SONHO DO CELTA", que me atraiu por causa do autor. Bom, esse é mais um livro do autor Mário Vargas Llosa, o mesmo autor de "Travessuras da Menina má", que resenhei pra vocês há algum tempo aqui no blog.
O que mais gosto na forma de escrita de Llosa e a forma com que ele escreve, pois conseguimos ver a história com tanta realidade que entramos nela com mais facilidade, e é sempre bom pois ele entra num contexto histórico que faz com que enxerguemos a realidade dos fatos. Esse não é diferente. Rico em história, ele nos leva ao começo do século XX.
Esse livro é uma publicação da Editora Objetiva, sob o selo Alfaguara.
O SONHO DO CELTA
Mário Vargas Llosa - 392 Páginas - Alfaguara
Sinopse: Em O sonho do celta, Mario Vargas Llosa
volta à forma do romance histórico para narrar a saga de Roger Casement,
um personagem complexo, muitas vezes controverso. Irlandês a serviço do
Império Britânico, Casement conheceu a violência da colonização na
África e na América do Sul no começo do século XX. Ao denunciar os
abusos e os maus-tratos contra colonos, passou a valorizar a liberdade
acima de tudo. E, em nome da liberdade, voltou-se contra seu próprio
governo.
Em 1916, encarcerado em um presídio de segurança máxima em Londres,
Roger é acusado pelo governo inglês de alta traição e aguarda sua
sentença. Apenas cinco anos antes, havia sido nomeado Cavalheiro. Agora,
abandonado por quase todos os amigos, difamado pela opinião pública,
corre o risco de ser executado.
Vargas Llosa recria a jornada de Casement - das atrocidades no Congo
Belga, passando pela exploração da borracha na Amazônia, até a luta pela
independência da Irlanda - num livro que fala essencialmente sobre
coragem e superação.
Para o autor, este é também um livro que fala sobre como "certas
circunstâncias desumanizam os homens até transformá-los em monstros":
"No Peru ocorreu o mesmo que aconteceu no Congo, com o sistema de
extração de borracha. Cometiam-se as maiores atrocidades sob a mais
absoluta impunidade. É como uma espécie de imersão no mal. Casement viu
tudo isso de perto, mas conseguiu manter distância e se proteger da
loucura escrevendo e documentando o que via", analisa o escritor em
entrevista ao jornal El País.
Segundo Vargas Llosa, o nacionalismo fervoroso de Casement,
característica incomum em seus heróis literários, reflete o aspecto mais
idealista do termo: "Sempre tive horror dessa forma de fanatismo. O
nacionalismo me parece a pior construção do homem. E o caso mais extremo
de nacionalismo é o cultural, ainda que em certas circunstâncias ele
possa representar valores libertários."
Vargas Llosa reconhece que em certas "civilizações esmagadas", que
aspiram a libertar-se de seus colonizadores, o nacionalismo tem um valor
positivo. "Mas ele é perigoso quando se converte em uma ideologia. Aí,
pode significar violência, prejuízos, distorção de valores. Casement
incorporou o lado mais idealista, que é o que luta contra o opressor."
Com certeza uma ótima sugestão. Mario vargas Llosa é um super autor e este livro é muito bom! Recomendo também!